DUFF, o livro

A saga de Bianca Piper nas páginas do livro DUFF forma uma história tão agradável que até inspirou um filme, mas conhecer a história escrita por Kody Keplinger mostra um enredo bem diferente do que foi visto em vídeo

Por: Ana Claudia Bahia

A única coisa que Bianca Piper vê em Wesley Rush, é um galinha babaca. As coisas acabam piorando quando ele diz que ela é uma "DUFF", sigla em inglês para: designated, ugly, fat, friend (designada, feia, gorda, amiga). De acordo com o cara, essa era Bianca dentro de seu grupo de amigas, que formava com as belas e populares Casey e Jéssica.

Depois do dia em que Wesley chama a moça de DUFF, a raiva dela só aumenta, mas tudo toma um rumo inesperado com seu envolvimento complicado com ele, tudo isso envolto ao drama familiar que vive e a paixão por Toby Tucker. 

Kody Klepinger lançou a história que ganhou as prateleiras e aparelhos eletrônicos em 2011, e em 2015 chegou ao cinema com a versão "The Duff: Você conhece, tem ou é", dirigida por Ari Sandel. Como em muitas a adaptações, o filme tem novos ares, nesse caso é preciso dizer que a produção deixa os personagens e a história com uma essência bem diferente. 

Não é questão do que é melhor, ou de qual das duas obras são boas, apenas são contadas de forma totalmente diferente. Analisando de fora é óbvio que ambas as tramas são boas, vendo do ponto de vista de que o filme é uma adaptação é compreensível que leitores não tenham gostado da versão.

DUFF é um livro que apesar de feito para adolescentes agrada facilmente a adultos, por sua narrativa fácil, envolvente e ao mesmo tempo com uma trama sólida e bem construída. Klepinger escreveu o romance com 17 anos após saber a existência e significado do termo que da nome a obra.