Para os dias de quarentena


Da esquerda para direita Jason Beghe, Tracy Spiridakos, Marina Squerciati, LaRoyce Hawkins, Lisseth Chavez e Patrick John Flueger em cena na série Chicago PD
Foto: Divulgação

Veja sobre livros, álbuns e séries para aproveitar o tempo durante esse período de quarentena
Por: Ana Claudia Bahia
Em tempos de quarentena, em meio a uma situação complicada, procurar atividades e distrações é essencial para levar as coisas. Dentro do mundo da música, séries e livros existem uma infinidade de conteúdo para mergulharmos durante esse período. Baseada no que li, ouvi e assisti pela minha vida, vou trazer neste texto algumas indicações, escolhidas de uma forma bem pessoal.
Bibliotecas era um local muito frequentado por mim na adolescência, foi em uma que eu conheci "Revolução em Mim", um livro que marcou a minha vida e é meu preferido até hoje. Apesar de ser uma narrativa para adolescentes, a história é tão bem contada e com conteúdo tão substancial que se encaixa perfeitamente na leitura de um adulto.
Maria Rita era uma menina de 15 anos, classe média e completamente alienada sobre questões sociais, até que tudo muda em sua vida. Quando os pais se separam e ela tem que ir morar com a avó Dinorah, pobre, e no seu novo colégio se apaixona e namora com o politicamente engajado Tiago, a menina tem seus olhos abertos e descobre a realidade, tudo isso em 1984, com o Brasil em uma ditadura, e em meio ao movimento de Diretas Já.
Clarisse Lispector reflete sobre a vida em "A Hora da Estrela", mas reflete de uma forma não convencional. Através da triste história da jovem Macábea, narrada pelo fictício Rodrigo S. M, ela conta os dissabores da moça ao longo de sua vida, trazendo uma série de reflexões existenciais. 
Quando Sir Charles Baskervilles morre misteriosamente, Sherlock Holmes e Dr. Watson vão investigar o caso, em "O Cão de Baskervilles" o escritor Arthur Conan Doyle narra os mistérios acerca da morte no pântano do milionário, na história descobrimos o passado sombrio da família, quinhentos anos antes um antepassado teria sido morto por um cão diabólico, o autor nos conduz a um final surpreendente.
Uma expedição por um mundo desconhecido, com criaturas pré-históricas, na história do livro "O Mundo Perdido", Artur Conan Doyle nos leva com um grupo de expedicionários para um local irreal, um local em que ainda habitam seres pré-históricos.
                                           

 


Esse período também é um bom momento para mergulhar em vários álbuns musicais, aqui vocês verão três álbuns muito diferentes, "FutureSex/LoveSounds" de Justin Timberlake, "Red" de Taylor Swift, "Pretty.Odd" de Panic! At the Disco.
Para quem viveu aquela época, o som de pop nas rádios em 2006 é com certeza uma memória marcante e ninguém naquele período deixou de ouvir SexyBack e My Love incontáveis vezes nas estações. Essas duas músicas são apenas uma parte de "FutureSex/LoveSounds" de Justin Timberlake, um álbum que com certeza o elevou a outro patamar.
Justin escreveu o álbum para ser duplo, "FutureSex" com músicas dançantes, "LoveSounds" com canções de amor. Isso acabou não acontecendo (ele viria a lançar um disco duplo em 2013 com "The 20/20 Experience) e o cantor uniu as duas frentes em um único álbum "FutureSex/LoveSounds", que trazia uma sonoridade que mesclava pop e R&B e tinha inspiração em gêneros com funk e elementos de dance-pop e rock.

Enquanto ainda transitava entre o country e o pop, durante um período de transição, Taylor Swift trouxe "Red" ao mundo musical, uma das obras mais importantes da cantora. Taylor entrega neste álbum músicas lindíssimas e profundas refletindo sobre o amor em várias formas e situações. Com músicas como os hits "22", "We Are Never Ever Getting Back Together", "I Knew You Were Troble" é na realidade em músicas como "Red", "All Too Well" e "State of Grace" que a compositora mostra seu melhor como artista.


"Pretty.Odd" explora bem a teatralidade da banda Panic! At the Disco em seu início de carreira, com a formação original. Com estilo de rock psicodélico, a maioria das canções da obra são românticas, uma das mais conhecidas desta produção é "Nine in the Afternoon".



No ramo de séries televisivas, primeiro falo de "Bull", produzida e estrelada por Michael Weatherly  a série que está na quarta temporada conta a história do psicólogo especialista na ciência de julgamentos Jason Bull e seu trabalho com a equipe de sua empresa, a TAC. Eles trabalham para escolher o melhor júri para que seus clientes ganhem os casos. O personagem Bull é inspirado em Dr. Phill, e inclusive Dr. Phill Mcgraw é um dos produtores da série.
"The Crown" conta a trajetória da Rainha Elisabeth II ao longo das décadas desde que assumiu o trono do Reino Unido, a série da Netflix já tem até sua terceira temporada disponível. Chama atenção a atuação dos atores, Clarie Foy e Olvia Colman encarnam a rainha com maestria, Matt Spencer se saiu tão bem interpretando Príncipe Philip, Duque de Edimburgo nas duas primeiras temporadas que até a forma com ele anda em cena, é semelhante ao príncipe.

 

Chicago Fire e Chicago PD são duas séries da franquia Chicago, que tem como grande cenário a cidade do estado de Illinois, os programas são produzidos por Dick Wolf (também produtor de Law & Order) e falam respectivamente sobre o cotidiano do Batalhão 51 do Corpo de Bombeiros e da Unidade de Inteligência do Distrito 21 da Polícia.
Fire mostra a rotina de casos de bombeiros e paramédicos do Batalhão 51 através dos casos que acontecem a cada episódio, as questões e relacionamentos pessoais dos personagens são mostrados paralelamente e muitas vezes se unem ao trabalho, incluindo romances.
Já em Chicado PD vemos o trabalho da Unidade de Inteligência comandada por Hank Voight (Jason Beghe) no Distrito 21 da polícia de Chicago. Os dramas pessoais também estão lá, e muitas vezes se misturam aos casos, um dos grandes dilemas da série é o jeito não convencional que Voight muitas vezes leva as coisas, chegando a cruzar linhas.

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